São Paulo, quarta-feira, 13 de março de 1996
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Menem defende o ensino do português

Diplomatas têm de saber a língua

DENISE CHRISPIM MARIN
DE BUENOS AIRES

O presidente argentino, Carlos Menem, contradisse o governador da Província de Buenos Aires, Eduardo Duhalde, e defendeu o ensino obrigatório do português nas escolas do país.
O fato ocorreu durante a abertura do ano letivo na Província. Duhalde -que já faz campanha como candidato à sucessão de Menem- se mostrava favorável ao ensino do inglês e de computação nas escola. "Será de maior utilidade o português", afirmou Menem.
Na próxima semana, o ministro da Educação, Paulo Renato, deve se reunir em Buenos Aires com seu colega argentino, Jorge Rodríguez.
Será debatido o ensino do português em escolas argentinas e o do espanhol nos colégios brasileiros. Com o Mercosul, o português tem sido importante no currículo dos profissionais argentinos.
A Folha apurou que o chanceler Guido Di Tella estuda português. Desde o ano passado, o Instituto de Serviço Exterior da Nação -que forma diplomatas- converteu o português em idioma obrigatório, junto do inglês.

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