São Paulo, quinta-feira, 14 de março de 1996 |
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Bird pode emprestar US$ 1 bi
SÔNIA MOSSRI
Empréstimo semelhante foi concedido em 95 à Argentina para socorrer províncias em situação de falência. Os primeiros Estados beneficiados com o financiamento do Bird serão Mato Grosso, Pará, Minas, Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro. O secretário do Tesouro Nacional, Murilo Portugal, viaja para Washington (EUA) no próximo dia 20 para discutir com a diretoria do Bird as condições para a assinatura do contrato. O empréstimo emergencial não exige contrapartida de recursos do governo brasileiro e é de desembolso rápido. A primeira parcela deve sair a partir de junho. O Bird só concede empréstimos emergenciais para países com desequilíbrio nas contas públicas, ou seja, com despesas maiores que as receitas disponíveis (déficit público). As condições impostas pelo Bird para conceder o empréstimo são: redução da folha de pagamento dos Estados, privatização de empresas estatais, incluindo bancos estaduais, e reforma administrativa com fechamento e fusão de órgãos públicos. A Secretaria do Tesouro será a responsável pela coordenação e administração do programa de enxugamento dos custos da máquina dos Estados. Na prática, sem o sinal verde de Murilo Portugal, os Estados não terão acesso ao empréstimo do Banco Mundial. Texto Anterior: Sem reformas, Brasil arma "bomba-relógio", diz Bird Próximo Texto: Votação da Lei de Patentes é adiada Índice |
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