São Paulo, quinta-feira, 14 de março de 1996 |
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CUT discute flexibilização da jornada
CRISTIANE PERINI LUCCHESI
Os metalúrgicos da CUT empregados por esse grupo patronal -mais de 80 mil trabalhadores -ainda têm data-base em abril. Segundo Ariovaldo Lunardi, do grupo 19-3 da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), os empresários querem que a jornada de trabalho semanal possa variar entre 38 horas e 56 horas semanais. O presidente da Federação dos Metalúrgicos da CUT, Paulo Sérgio, descartou a possibilidade. "O máximo que aceitaremos para uma jornada semanal são as 44 horas, previstas na Constituição", disse Paulo Sérgio. Segundo ele, além da redução na jornada de trabalho para 40 horas semanais, também será reivindicado um reajuste salarial de mais de 7%, para repor as perdas desde abril último. Ariovaldo Lunardi não negou a possibilidade de reajuste, mas disse que precisava estudar qual seria esse reajuste. Amanhã, os 19 sindicato de metalúrgicos da Central Única dos Trabalhadores no Estado realizam assembléia no sindicato do ABCD, quando devem discutir as estratégias de campanha e toda a pauta de reivindicação. Texto Anterior: Robertinho, 9, rouba o debate Próximo Texto: 43 sindicatos da Força pedem fim da hora extra Índice |
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