São Paulo, quinta-feira, 14 de março de 1996
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43 sindicatos da Força pedem fim da hora extra

CRISTIANE PERINI LUCCHESI
DA REPORTAGEM LOCAL

43 sindicatosda Força pedem fim da hora extra
Os 43 sindicatos de metalúrgicos da base da Força Sindical decidiram, em reunião realizada ontem, que querem participar das negociações sobre contrato especial de trabalho (temporários e com 18% a menos de encargos sociais) que vêm sendo realizadas com o ministro do Trabalho, Paulo Paiva, o Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e empresários de oito entidades patronais da Fiesp.
Os metalúrgicos pedem que o ministro inclua no projeto de lei um artigo proibindo a realização de horas extras em qualquer empresa sem autorização por escrito do sindicato.
Segundo José Firmo, da Federação Estadual de Metalúrgicos da Força Sindical, há empresas grandes que acabam com turnos mas mantém a produção por intermédio de horas extras.
Firmo havia criticado o projeto inicial elaborado pelo Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e empresários mas acha que a nova versão "dá para discutir, se não houver corte nos direitos".
Ariovaldo Lunardi, coordenador do grupo 19-3 da Fiesp, que reúne os oito sindicatos patronais participantes da negociação, acha necessário que o projeto estabeleça algum tipo de benefício direto à empresa que adotar o contrato especial de trabalho além dos 18% de corte nos encargos.

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