São Paulo, quinta-feira, 14 de março de 1996 |
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"A situação é caótica"
OTÁVIO DIAS
Assim que a notícia do massacre espalhou-se de manhã pela cidade, os pais começaram a se reunir perto do colégio, desesperados em busca de informações. No entanto, tiveram de aguardar cerca de duas horas e meia, sem saber se seus filhos estavam entre as vítimas. Enquanto isso, dentro da escola, professores tentavam acalmar os alunos. "Não podemos chegar perto da escola. A situação é caótica. A polícia isolou a área", disse Raymond Docherty, pai de três estudantes, ao "Evening Standard". Outro pai disse: "Tenho duas crianças pequenas aqui e não sei se elas estão vivas ou mortas. A polícia não me diz nada. Eu estou ficando louco". A dramática espera terminou por volta das 12h30, quando, os pais começaram a entrar na escola para procurar seus filhos. Psicólogos e assistentes sociais fizeram atendimento de emergência no colégio e um centro de auxílio psicológico foi criado provisoriamente, num hotel da cidade, para assistir os parentes das vítimas. (OD) Texto Anterior: Escocês mata 16 alunos e professora Índice |
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