São Paulo, sábado, 16 de março de 1996 |
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Plano de Maluf tem início no dia 21 no centro de São Paulo Serão removidos 105 médicos que não querem integrar o PAS CLAUDIO AUGUSTO
A Secretaria Municipal da Saúde vai remover 105 médicos que trabalham nas unidades onde o plano será implantado e não quiseram se integrar ao PAS. O plano, que por enquanto funciona apenas em Pirituba/Perus (zona norte), prevê a transferência dos hospitais da prefeitura para o controle de cooperativas formadas por médicos e funcionários licenciados do serviço público. As cooperativas recebem da prefeitura R$ 10 por morador cadastrado. Para se cadastrar no PAS, a pessoa precisa comprovar que mora em São Paulo. As entidades médicas são contra o plano do prefeito Paulo Maluf (PPB). Na última quarta-feira, o TJ (Tribunal de Justiça) cassou a liminar que impedia a implantação do PAS em toda a cidade. Não há data para julgar a ação que questiona a constitucionalidade do plano. Ontem, o secretário Roberto Paulo Richter (Saúde) apresentou a relação das 13 unidades da região central que integrarão o PAS. A população da área, segundo Richter, é de 1.041.294 pessoas. Ele calcula que 450 mil desse total de moradores devem se cadastrar no PAS. "Isso dá uma receita para as cooperativas de R$ 4,5 milhões", afirmou o secretário. Recurso Em reunião anteontem, as entidades médicas que se opõem ao PAS decidiram recorrer ao STF (Supremo Tribunal Federal) para tentar fazer com que a liminar que suspendeu o plano volte a vigorar. Texto Anterior: Cometa será visível se tempo permitir Próximo Texto: Para Betinho, Aids requer mais atenção Índice |
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