São Paulo, sábado, 16 de março de 1996 |
 |
|
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
"O Mambembe" ganha versão musical
MÔNICA MAIA
Ele funde contradições do teatro do início do século com o contemporâneo na montagem musical de "O Mambembe", de Arthur Azevedo. A estréia é nesta segunda-feira, no teatro do Sesi. O diretor também faz sua estréia assinando cenários e figurinos. Uma luminosidade dourada, construída com um piso de linóleo, no mesmo tom, empresta um ar de homenagem à ribalta ao espetáculo. O cenário inclui telões com pinturas de churrascaria de beira de estrada. Os 25 artistas são vestidos no estilo da "belle époque" conjugado com referências modernizantes. Os tecidos dos figurinos, comprados pelo próprio diretor, em Londres, incluem metalizados e veludos molhados. Elas são entremeadas com dez coreografias. A costura musical marca esta versão em três atos. As melodias originais de Assis Pacheco foram substituídas por uma seleção com Villa-Lobos, árias de Bizet e Verdi. Nas aventuras dos mambembes não faltam os personagens típicos do universo teatral: o cômico triste, a atriz glamourosa, a veterana dos palcos e o dramaturgo frustrado travestido de mecenas. Mas Villela fez mudanças (mantidas em segredo) no terceiro ato, e criou novos personagens, como a empregada que nasceu para brilhar. Peça: O Mambembe Direção: Gabriel Villela Onde: teatro do Sesi (av. Paulista, 1.313, tel. 284-9787) região central da cidade de São Paulo Quando: estréia 18 de março. De quarta a sexta, às 2030; sábados, às 17h e 20h30; domingos às 17h Ingressos: retirar os convites na bilheteria do Sesi uma hora antes do espetáculo Texto Anterior: Schwarzenegger será vilão em novo 'Batman'; Artistas e intelectuais chilenos vêm ao Brasil; Museu Reina Sofía compra cinco Picassos; Revista "People" acusa Hollywood de racismo Próximo Texto: GNT vai mostrar documentários da BBC Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |