São Paulo, domingo, 17 de março de 1996
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Veja onde se localizam os principais departamentos do Banco Central, em Brasília

21º andar
Epicentro da crise da fiscalização dos bancos. É onde funciona a sala do diretor de Fiscalização, área acusada de ter convivido por mais de uma década, sem fazer nada, com as irregularidades do Nacional e Econômico. Aqui se discute, antes do assunto descer para a diretoria, a concessão dos recursos do Proer

20º andar
O coração do BC, onde ficam os gabinetes do presidente, Gustavo Loyola, e dos diretores Alkimar Moura (Política Monetária), Gustavo Franco (Assuntos Internacionais) e Carlos Eduardo Tavares (Administração). No gabinete de Loyola são feitas reuniões para discutir a conjuntura econômica e são recebidos políticos e banqueiros. Aqui se decide, o aperto ou o relaxamento do compulsório dos bancos

19º andar
Funcionam Secretaria Administrativa, Secretaria Parlamentar e a Administração Financeira. Daqui são pilotados os interesses do BC no Legislativo

18º andar
Hospeda o Departamento de Operações Bancárias, de onde saem, depois de decididas na direção, as regras do mercado financeiro

17º andar
É o andar do CRSFN (Conselho de Recursos do Sistema Financeiro Nacional), que analisa os recursos das instituições financeiras contra decisões do BC

13º andar
O número 13 está associado a assunto explosivo: aqui, no Depad (Departamento de Controle de Processos Administrativos e Regimes Especiais), é centralizado o controle dos bancos liquidados ou sob intervenção do BC -como Banerj e Banespa.

12º andar
Hospeda o Defis (Departamento de Fiscalização) e a Procuradoria Geral do BC. No Defis ficam os técnicos responsáveis pela fiscalização nas instituições financeiras. Os resultados são, depois, repassados à diretoria -lá no Difis do 21º andar. Da Procuradoria do BC saíram, por exemplo, as notícias-crimes contra o Nacional que foram encaminhadas ao Ministério Público Federal

10º andar
O Depec (Departamento Econômico/Pesquisa) reúne economistas para pensar e acompanhar a política econômica. Sugestões que o governo transforma, eventualmente, em decisões, saem daqui

8º andar
Aqui funciona uma das melhores galerias de arte de Brasília e a sala onde todas as quartas-feiras a diretoria do BC se reúne para discutir e aprovar medidas

7º andar
Hospeda o Firce (Departamento de Capitais Estrangeiros), que controla o vaivém de dólares no país

6º andar
Reúne os departamentos que cuidam dos números e negociação da dívida externa e reservas cambiais

5º andar
Andar altamente sensível do BC. Aqui fica a mesa de câmbio e daqui são comandadas as intervenções no mercado de dólar -a mesa de open market fica no Rio de Janeiro. Parte da crise da banda cambial instalou-se neste andar em março do ano passado

4º andar
Hospeda a Secre/Dipec (Diretoria de Política Econômica), comando dos técnicos do 10º andar. É onde fica o diretor Francisco Lopes, especializado na análise de estatísticas e de cenários econômicos

1º andar/mezanino
Serviços de apoio aos funcionários do BC e Surel (Secretaria de Relações Institucionais)

Subsolos
Há seis subsolos, onde funcionam diversos serviços. De maior importância é o trabalho de troca de cédulas e moedas com o mercado, a detectação de cédulas falsas em circulação, e os arquivos microfilmados

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