São Paulo, domingo, 17 de março de 1996
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Costa alerta para princípios éticos

Conselheiro deve conhecer bem empresa

DO EDITOR DO PAINEL S/A

"Eu não entro num Conselho se tiver qualquer dúvida sobre a retidão dos dirigentes da empresa", diz Roberto Teixeira da Costa, presidente da Brasilpar.
Na semana passada, ele publicou livro com recomendações aos conselheiros.
"Se determinados atos da empresa ferem princípios éticos, aí não é o caso de voto de protesto, é o caso de renunciar", diz.
Para Teixeira da Costa, "é absolutamente necessário que, a cada dois ou três meses, haja uma reunião entre auditores externos e internos".
"É importante a existência de um Comitê de Auditoria e que o conselheiro tenha sensibilidade para acompanhar os números".
"O auditor externo é escolhido pelo Conselho de Administração, mas responde normalmente ao presidente-executivo. Seria saudável que prestasse contas ao presidente do Conselho de Administração", sugere Teixeira da Costa.
Cuidados
"Saber o momento certo de se manifestar, quando percebe alguma problema, é o cuidado mais importante para o conselheiro, diz o advogado Renato Ochman".
Ele recomenda que essa manifestação seja feita por carta, ou por voto em ata. Se não fizer isso, os conselheiros não conseguirão fugir da responsabilidade.

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