São Paulo, segunda-feira, 18 de março de 1996 |
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Altar profano para indiana compõe folclore local
MARCOS AUGUSTO GONÇALVES
Os habitantes da região guardariam a tradição de cultuar imagens das duas náufragas, cujas presenças sobrenaturais teriam sido notadas por gente mais sensível ao longo da história. A lenda confere com informações históricas sobre um naufrágio ocorrido na região, antiga rota comercial de seda usada por chineses e indianos. "Fálus" Pelo sim, pelo não, há em um dos morros cheios de cavernas que cercam o resort uma espécie de altar profano em homenagem à princesa, cujos símbolos mais notáveis são uma série de pênis -sim, pênis- esculpidos em madeira e dispostos em torno da sua imagem. Recomenda-se aos visitantes que acendam um incenso no local. Dizem os responsáveis pelo hotel que esse gesto levaria o visitante a voltar. Bem que gostariam -ambos. A visita ao altar fica por conta do folclore e é, entre o que se pode fazer na área, a última das atrações. Bem melhor é explorar as redondezas a pé e sair de barco para conhecer as ilhas próximas. Esse último é um programa indispensável: há praias desertas comparáveis às mais belas do Caribe, corais excelentes para mergulho e formações rochosas inusitadas. Para quem gosta de mergulho, o passeio de barco é bastante recompensador. Há diversos locais apropriados ao esporte. Para quem prefere ficar ao sol entre banhos de mar, idem. O hotel pode providenciar barcos especiais ou indicar linhas públicas. (MAG) Texto Anterior: "Aldeia da princesa" relaxa e encanta Próximo Texto: Ilha teve seu boom nos 80 Índice |
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