São Paulo, terça-feira, 19 de março de 1996 |
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Tática 'divide' Corinthians no Chile
JOÃO CARLOS ASSUMPÇÃO
A maioria dos jogadores acha que a equipe deve atuar com cautela contra o Universidad Católica, explorando os contra-ataques. "Jogar fora de casa na Libertadores é um problema", disse o goleiro Ronaldo. "Estamos preparados para uma guerra. Eles cospem em você, provocam, usam de tudo para ganhar. Por isso, voltar com dois empates do Chile não será mal." O atacante Leonardo concorda com o goleiro. "Eles perderam na estréia e agora precisam vencer. Temos que ter muito cuidado." O técnico Eduardo Amorim, no entanto, destoa da maior parte do elenco. Para ele, o Corinthians tem obrigação de procurar a vitória. "Sempre jogamos no ataque, não sabemos ficar encolhidos, tentando empatar", afirmou. "Seria arriscado mudar a tática agora." Outra justificativa usada por Amorim para defender uma postura ofensiva no Chile é a importância de ficar em primeiro na chave. "O segundo colocado pega o Grêmio, um adversário sempre difícil, fazendo a segunda partida em Porto Alegre", lembrou. O treinador, que não tem poupado elogios a Marcelinho, Edmundo e Leonardo, poderá contar com força máxima hoje. Ele pretende voltar a conversar com a equipe, antes do jogo, sobre cuidados com a arbitragem. "Os juízes na Libertadores não têm os mesmo critérios a que estamos acostumados. Eles são menos rígidos para coibir a violência, e nós não podemos entrar em possíveis provocações." Próximo Texto: Sobre os oito do Palmeiras, Mike Tyson e a Indy Índice |
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