São Paulo, quarta-feira, 20 de março de 1996 |
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No PPB, pesquisas favorecem Reynaldo
CARLOS EDUARDO ALVES
Reynaldo é, ao lado do secretário de Finanças, Celso Pitta, a escolha mais provável de Maluf. Levantamentos nas mãos de Maluf apontam que Pitta teria maior possibilidade de crescimento num eventual segundo turno. Também postulam a indicação malufista os secretários Roberto Paulo Richter (Planejamento e Saúde) e Lair Krahenbuhl (Habitação). Os dois, no entanto, têm menos chance de obter a bênção do chefe. O dilema de Maluf é optar pela aposta eleitoral mais viável, mas que não ajuda a tentativa de rejuvenescer a imagem do partido (Reynaldo), ou investir numa candidatura mais difícil de "vender", mas que traria junto o apelo de uma novidade (Pitta). Contra Reynaldo pesa ainda o temor de deslizes verbais durante a campanha. O secretário de Vias Públicas tem retrospecto negativo desde 82, quando perdeu o governo paulista para Franco Montoro. Os defensores de Reynaldo junto a Maluf ponderam, no entanto, que a "espontaneidade" do pré-candidato poderá se transformar num trunfo, dependendo do trabalho de marketing político. O prefeito quer anunciar só no final do mês sua opção, mas talvez tenha que antecipar o plano. O clima de tensão da disputa envolvendo os quatro secretários já ultrapassou os gabinetes dos interessados e, na prefeitura, teme-se que prejudique a administração. No campo político, Maluf está preocupado com o assédio que Francisco Rossi, virtual candidato do PDT à prefeitura, começa a fazer sobre sua base eleitoral. Nos últimos dias, tucanos com trânsito junto ao prefeito e seus auxiliares mais próximos voltaram a falar da necessidade de unir PSDB e PPB na eleição paulistana. Essa solução chegou a ser examinada há dois meses, mas hoje é improvável, até pela falta de uma candidatura forte dos dois lados. Texto Anterior: Calendário eleitoral Próximo Texto: PT vai centralizar contagem da prévia Índice |
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