São Paulo, quinta-feira, 21 de março de 1996
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Governo não perde tanto

GUSTAVO PATÚ
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Com as medidas anunciadas ontem, o governo deverá perder parte de sua influência sobre o Banco do Brasil, porém menos do que pode parecer a princípio.
O governo terá quatro dos sete membros do Conselho de Administração, que tomará decisões com cinco votos (maioria qualificada).
Mas a Previ -caixa de assistência dos funcionários do BB-, segundo maior acionista e influenciada diretamente pelo governo, terá uma das três vagas restantes.
No Conselho Fiscal, o governo perde a maioria. Agora, serão dois representantes da União e três dos acionistas minoritários.
Os problemas do Banco do Brasil são os comuns à maioria dos bancos públicos. Eles são obrigados a financiar os governos que os controlam e a fazer operações convenientes a interesses políticos. Mas, no caso do BB, os números são mais gigantescos.
(GP)

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