São Paulo, quinta-feira, 21 de março de 1996
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Instituição perde o 1º lugar

RODNEY VERGILI
DA REDAÇÃO

O Banco do Brasil deixou de ser o maior banco do país, com os resultados apresentados ontem.
O Bradesco, com patrimônio líquido (recursos próprios) de R$ 4,8 bilhões, passa a ser o primeiro do "ranking", superando com larga margem o BB, que fechou com R$ 3,5 bilhões.
"Ranking"
O prejuízo de R$ 4,2 bilhões no ano passado provocou a queda de posições no "ranking". O patrimônio do BB encolheu de R$ 9,6 bilhões em junho de 1994 para os R$ 3,5 bilhões em dezembro passado, por causa de prejuízos sucessivos.
Carlos Daniel Coradi, presidente da EFC (Engenheiros Financeiros e Consultores), diz que o BB ficou em segunda posição no "ranking", ao lado da CEF. Mas o Banco do Brasil deve retomar sua posição com a chamada de capital que realiza, no valor de R$ 8 bilhões.
Direito a voto
Coradi diz que os acionistas minoritários perdem com os prejuízos do BB e que, mais uma vez, os recursos públicos (do Tesouro Nacional) destinam-se à capitalização do banco.
Para tentar "estimular" os acionistas, o BB propõe que as ações PN (preferenciais nominativas, ou seja, sem direito a voto) ganhem o direito de voto restrito para indicação de representante no Conselho de Administração e no Conselho Fiscal.

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