São Paulo, quinta-feira, 21 de março de 1996
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OAB pede apuração de atentado de 1980

Entidade quer manter inquérito

DA SUCURSAL DO RIO

A direção da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) do Rio pediu ao juiz da 4ª Vara Federal, Abel Fernandes, a continuidade do inquérito que apura as responsabilidades pelo atentado de 1980 à sede da entidade.
Encaminhada pelo conselheiro Wanderley Rebello de Oliveira, a petição será enviada pelo juiz ao procurador-geral da República, Geraldo Brindeiro, que deverá decidir se arquiva ou não o inquérito instaurado na Polícia Federal.
Em agosto de 1980, no Rio, a secretária da OAB Lyda Monteiro da Silva morreu ao abrir uma carta-bomba dirigida ao então presidente do Conselho Federal da entidade, Eduardo Seabra Fagundes.
A partir de novas informações sobre os supostos responsáveis por este e outros atentados ocorridos no país em 80 e 81, Oliveira acha que há fatos suficientes que justificam continuar as investigações.
Ele se refere a informações contidas no livro "A Direita Explosiva no Brasil" (Editora Mauad), de José Argolo, Kátia Ribeiro e Luiz Alberto Fortunato.
Cópias do livro foram anexadas à petição. O juiz já havia rejeitado pedido de arquivamento do inquérito, feito em 1995 pelo procurador da República no Rio André Barbeitas, que considerou que não havia fatos novos no caso.
Com a negativa do juiz, a decisão cabe agora a Brindeiro. Até a semana que vem, o juiz encaminhará os autos do inquérito policial, o seu despacho -rejeitando o arquivamento- e a petição da OAB.

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