São Paulo, domingo, 24 de março de 1996 |
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Senador requer até assinatura de TV Amorim é conhecido como "pidão" LUCIO VAZ
Ele já pediu a contratação de funcionários sem concurso, passagens aéreas, mais gasolina para o seu carro e a instalação da TV por assinatura NET em sua casa. A primeira proposta de Amorim foi feita em outubro de 95. Ele propôs a criação de 194 cargos de confiança para os gabinetes dos senadores, lideranças e cargos da Mesa. Seriam contratados, sem concurso, um chefe de gabinete (salário de R$ 4.200) e um subchefe de gabinete (R$ 3.000) em cada gabinete. Os atuais chefes de gabinetes, efetivos, virariam "coordenadores administrativos". Em fevereiro, Amorim pediu uma cota extra de passagens aéreas. Depois, pediu a instalação da NET nas residências oficiais dos senadores, à custa do Senado. Também pediu a elevação da cota diária de combustível de 30 para 40 litros. Os 30 litros são suficientes para percorrer 300 km. O 1º secretário do Senado, Odacir Soares (PFL-RO), afirmou que nenhum dos pedidos de Amorim será atendido. Soares disse que Amorim também propôs a criação de representações dos senadores nos Estados, com espaço físico e funcionários pagos pelo Senado. O assessor técnico de Amorim, Samuel Lemes, disse que o senador propôs a criação dos cargos nos gabinetes porque os atuais chefes não têm intimidade com os senadores. "O chefe de gabinete tem de ser pessoa de absoluta confiança do senador. Ele resolve problemas políticos, familiares. Os atuais chefes não têm nada a ver com o Estado que os senadores representam." Lemes disse que o senador pediu cota extra de passagens porque teve de viajar com a família para o Estado no início do recesso. O assessor disse que a cota diária de 30 litros nem sempre é suficiente. "Com os carros novos, estamos andando mais. Já ficamos com o carro na rua, sem combustível." Texto Anterior: Líderes do PSDB trocam euforia por alívio Próximo Texto: Stephanes anuncia redução da receita Índice |
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