São Paulo, domingo, 24 de março de 1996 |
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Família vai torcer pelo filme
CARLOS ALBERTO DE SOUZA
"Nós ajudamos o filme a chegar lá", disse Laurita Panigas, resumindo o sentimento da família em relação à disputa do Oscar. Participaram das filmagens o patriarca dos Panigas, João, 62, seu filho Januário, 38, com a mulher, Laurita, 42, e as filhas do casal, Heloísa, 9, e Liliane, 8. Os adultos ganharam R$ 30 por dia de filmagem e as crianças, R$ 15. Januário, o braço forte na exploração dos 34 hectares da família, trabalhou seis dias nas filmagens e disse ter ficado satisfeito com o valor pago pela produção do filme -o dobro do que ganha por dia um empregado de sua propriedade para fazer objetos de vime. Os Panigas, que já assistiram ao filme três vezes -duas no cinema e uma no vídeo- vão colocar o despertador para ver a entrega do Oscar na TV. A família costuma dormir por volta das 22h. Todos têm boas lembranças das filmagens, em localidades no interior de Caxias do Sul (131 km ao norte de Porto Alegre). "A Glória Pires sentou no meu colo nos camarins, onde não havia separação entre atores famosos e figurantes", disse Laurita -com o sotaque italiano que os protagonistas de "O Quatrilho" penaram para conseguir aprender. (CAS) Texto Anterior: Filha do casal contesta cenas Próximo Texto: Filme provocou aplausos em NY Índice |
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