São Paulo, domingo, 24 de março de 1996
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

DEPOIMENTO

"Sempre fui muito tímida, mas me transformo se o cara de quem estou a fim for mais ainda. Meu segundo marido (estou no terceiro) foi um caso típico. Ele era meu aluno de dança e tinha 13 anos a menos do que eu. Me envolvi com ele (e ele comigo) e a princípio não conversávamos sobre o assunto. Era sempre aquela história de ele ficar depois da aula, ou chegar antes: eu aproveitava para ensinar passos novos e fazia massagens nele. Um dia não resisti e beijei ele. Ficamos juntos seis anos. Em outra ocasião, uma amiga me apresentou um cara de quem ela estava a fim e eu o achei o máximo. Com o tempo, ele passou a prestar atenção em mim e um dia, quando saímos os três juntos, o toquei com meus pés por baixo da mesa. Namoramos um tempinho também. Nos separamos e eu fui ao Aeroanta, sozinha, assistir a um show. Em outra mesa, um cara parecido com o Tom Cruise não parava de me olhar (mas não tomava nenhuma atitude). Eu tomei: me levantei e fui ao banheiro. Quando saí, reparei que ele não estava na mesa e esperei, ali na porta, que ele aparecesse. Resolvi que não sairia dali sem dar pelo menos um beijinho nele. Aconteceu assim que ele saiu do banheiro. Foi ótimo."
Regina Vaz, 41, é bailarina e coreógrafa.

Texto Anterior: Mulheres adotam 'mão boba' na paquera
Próximo Texto: Nova escova facilita 'brushing'
Índice


Clique aqui para deixar comentários e sugestões para o ombudsman.


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.