São Paulo, domingo, 24 de março de 1996
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JOÃO MARCELO BÔSCOLI

As indicações musicais neste ano foram clássicas. John Williams e James Horner, compositores com risco zero, são frequentadores habituais. Difícil um deles não ganhar.
Horner concorre com as trilhas de "Coração Valente" e "Apollo 13". Williams, favorito de Spielberg, com as de "Nixon" e "Sabrina". A tradição continua com as canções "Colors of the Wind" (de "Pocahontas") e "Moonlight" ("Sabrina").
Na vertente popular da disputa, Bruce Springsteen e Randy Newman, além de Brian Adams e seu rock-FM "com-verniz-espanhol-falso". Que vença um dos dois primeiros. Graças à química com os roteiros de "Dead Man Walking" e "Toy Story", nosso rock soou novo. De novo.
Vale uma torcida para Luis Bacarov, pela delicadeza com que tratou o silêncio em "O Carteiro e o Poeta".
Mas a Academia deixaria Williams e Horner de fora? Seria um milagre.
João Marcello Bôscoli

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