São Paulo, domingo, 24 de março de 1996
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Cesta comemorativa dá lucro de 100%

DA REDAÇÃO

O hábito de dar presentes em datas comemorativas está incrementado com a moda das cestas.
A chegada da Páscoa, Dia das Mães e Dia dos Namorados aumenta a produção das cestas e incentiva quem está interessado em começar um negócio próprio (veja as opções de curso no quadro).
Solange Garcia Martins Bento, 34, dona da Divan Cestas e Presentes, ensina a montar e decorar 15 tipos de cestas comemorativas, como café da manhã, infantil, "happy hour", queijos e vinhos, maternidade, esotérica, erótica etc.
Para ela, o ponto principal para montar a cesta é o bom gosto. "É fundamental também que os alimentos tenham qualidade."
Uma boa cesta deve ter, segundo ela, entre 60 e 80 itens. Pode custar entre R$ 70 e R$ 100. "Uma cesta permite que o empresário tenha lucratividade de até 100%."
Solange dá cursos de montagem e decoração de cestas em casa e no Senac do Tatuapé. As aulas podem durar até três dias. "Temos também o curso intensivo de um dia."
Ela fabrica as cestas de bambu, que custam cerca de R$ 5. Sua produção mensal varia de 200 a 500.
Papel-jornal
Neusa Borges, 49, ensina uma técnica especial para a confecção de cestas. Os alunos aprendem a fabricar cestas de papel-jornal, que depois são pintadas com tinta para tecido e envernizadas.
"Uma cesta de papel-jornal -com 40 centímetros de diâmetro- sai por R$ 3. É muito barato, já que a base da matéria-prima é reciclada", afirma Neusa.
Com um tubo de tinta de tecido -R$ 1, em média- dá para fazer quatro cestas. Os cursos custam R$ 30 por quatro horas de aula.

Onde encontrar - Divan Cestas e Presentes: (011) 294-3056; Neusa Borges: (011) 876-0437.

Texto Anterior: Como montar uma fábrica de bijuterias?
Próximo Texto: Eventos em SP mostram tecnologia
Índice


Clique aqui para deixar comentários e sugestões para o ombudsman.

Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.