São Paulo, domingo, 24 de março de 1996
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CARTAS

* "Tenho um Golf GL. No dia 12 de outubro levei o carro na concessionária Motovesa para reparos na parte frontal do veículo, decorrente de uma colisão. A revenda me informou que não havia previsão de conserto, por falta de peças. Recorri ao serviço de atendimento ao cliente, que se comprometeu em me dar uma posição, mas isso não aconteceu. No dia 28 de novembro registrei queixa junto ao Procon. Estou indignado com a demora e a falta de respeito com o consumidor e também com a falta de responsabilidade da montadora na manutenção de um produto, que ela mesma coloca no mercado."
Paulo Rogério Carneiro de França (São Paulo, SP)

Resposta
A Volkswagen esclareceu que consultou o gerente técnico da concessionária Motovesa e foi informada de que o veículo foi entregue ao cliente, devidamente consertado, no dia 19 de janeiro. A Folha entrou em contato com o leitor e foi informada de que o problema foi resolvido depois de mais de três meses de espera.

* "Tenho um Uno CS i.e. 94. Há alguns dias atrás, meu carro sofreu uma pane e não voltou a funcionar. Encaminhei o veículo a concessionária Saf. No dia seguinte foi informado, que se tratava de um defeito na bomba de combustível. A revenda informou ainda que a bomba deveria ser trocada, mas que a garantia não iria cobrir o serviço. Entrei em contato com a montadora, que me confirmou a informação. A fábrica argumentou que a revenda se baseou na cláusula que prevê o cancelamento da garantia no caso de não realização de todas as revisões. Gostaria de saber o que tem em comum a garantia de uma bomba de combustível com uma revisão. A posição defendida pela fábrica fere o Código de Defesa do Consumidor."
Sandro Matucci (Sorocaba, SP)

Resposta
A Fiat informou que o inconveniente foi solucionado em oficina particular, com a substituição da bomba de combustível. A montadora esclareceu ainda que após análise definiu pelo ressarcimento do valor gasto, mas devido ao fato de o cliente não ter apresentado a nota fiscal de compra da peça, não foi possível efetuar o reembolso. A Fiat informou ainda que no dia 13 de fevereiro contatou o cliente e foi informada de que após os reparos, o veículo foi submetido a uma revisão pela autorizada Saf e que o carro se encontra em perfeitas condições de uso.

A Folha entrou em contato com o Procon -Coordenadoria de Proteção e Defesa do Consumidor- e foi informada de que no Código de Defesa do Consumidor, artigo 26, parágrafo 3º, diz que quando se tratar de um vício oculto, o prazo de reclamação do cliente inicia-se no momento em que fica evidenciado o defeito. Segundo Rosana Nelsen, supervisora de produtos do órgão, a partir da constatação do vício oculto o cliente tem um prazo de 90 dias para fazer a reclamação junto ao fabricante.

* "Pretendo trocar meu Kadett ano 95 por um 96, mas fiquei preocupado com uma reportagem publicada na revista Quatro Rodas, de fevereiro, intitulada "Bye, Bye, Kadett". Consultei ainda algumas concessionárias, que negam o fim da linha do veículo. Gostaria de saber, se realmente, o Kadett vai sair de linha no final deste ano."
Antonio Brito Mantovani (Belo Horizonte, MG)

Resposta
A General Motors informou que o Kadett não vai sair de linha este ano. Mas a montadora não nega que tem planos para fabricar o Astra no Brasil, seu sucessor na Europa.

* "Comprei um Gol CLi 1.6 em dezembro. O carro apresenta um defeito no sistema de combustível. Ao abastecer o veículo, o combustível não desce com facilidade e a operação é demorada e cansativa. Levei o carro à revenda Sodicar no dia 2 de janeiro e foi substituído o tubo de enchimento. Ao chegar em casa reparei que a mangueira, que é ligada ao respiro, estava solta. Retornei à revenda e resolveram prender a peça. Ao abastecer verifiquei que o problema persistia. O veículo foi levado novamente à concessionária e o inconveniente não foi solucionado."
Alexandre Rodolfo Alfredo Schwartz (São Paulo, SP)

Resposta
A Volkswagen esclareceu que contatou a gerência técnica da Sodicar, sobre o caso do cliente, e foi informada de que o assunto foi devidamente solucionado e o veículo se encontra em condições normais de uso.
A Folha entrou em contato com o leitor e foi informada de que o problema só foi solucionado depois que a concessionária resolveu desmontar o veículo. O leitor conta que a revenda trocou por três vezes o tubo de enchimento do carro e que o problema só foi solucionado depois que a autorizada resolveu desmontar o veículo. Schwartz explica que foi encontrado, pelo funcionário da concessionária, um pedaço de fita adesiva, deixada pela montadora na linha de montagem, que impedia a passagem fluente do combustível.

* "Gostaria de maiores informações sobre a Jog 50 da Yamaha. Estou interessado em comprar este modelo e quero saber mais sobre suas vantagens e desvantagens. A sua parte elétrica, depois de algum tempo de uso, dá problemas? Se comparada com a C-100 Dream da Honda, qual a melhor opção?"
Patrícia Giupponi Cardoso (Queluz, SP)

Resposta
A Folha avaliou o scooter Jog 50 na edição de 27 de fevereiro de 1994. Ele tem motor de 49 centímetros cúbicos e 49 hp. É macio e silencioso, além de ser versátil no trânsito e fácil de manobrar. Não foi constatado que o scooter costuma apresentar problemas na parte elétrica. É um escooter para uso estritamente urbano e não tem espaço para duas pessoas e a sua suspensão dianteira, com cursor muito curto, não consegue absorver irregularidades do piso. Por ter um motor de dois tempos a Jog 50 ganha em velocidade final. Já a C-100 Dream, que tem motor quatro tempos, é melhor nas arrancadas.

* "Gostaria de saber se existe condições de se aumentar a potência de uma mobylette."
Gian Carllo Martins Macarrão (São Paulo, SP)

Resposta
Segundo o preparador de motores de motocicletas Milton Benite, o motor da mobylette é muito limitado, por isso o mais recomendado é a instalação de um kit de maior cilindrada. Ele diz que o mais usado para esse caso é o Kit de 75 cilindradas. O preparador esclarece ainda que se a preparação do motor da mobylitte não for feito por técnico especializado, o veículo pode até perder mais em potência.

* "Na reportagem publicada pelo caderno Veículos sobre carros antigos, não foi mencionado, na parte em que se referiam aos clubes, o único clube de uma indústria nacional, que é o Clube do Gurgel. Gostaria de informar que a indústria Gurgel está passando por dificuldades, mas o clube está ativo. O endereço é Caixa Postal 368, CEP 06001-970, Osasco, SP."
Paulo Cerisola (São Paulo, SP)

Cartas devem ser enviadas para Folha (Redação - Veículos), al. Barão de Limeira, 425, 4º andar, CEP 01202-900, Campos Elíseos, São Paulo, SP. Não esqueça de colocar nome completo, endereço e telefone, para verificarmos se seu problema foi resolvido. As cartas só serão respondidas nesta seção.

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