São Paulo, terça-feira, 26 de março de 1996 |
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Ex-prefeita vai defender fim do PAS na campanha
DA FOLHA SUDESTE A candidata do PT à Prefeitura de São Paulo, Luiza Erundina, disse ontem em Campinas (SP) que uma de suas plataformas de campanha eleitoral será a suspensão do PAS (Plano de Atendimento à Saúde).Segundo a ex-prefeita, o plano compromete a qualidade do sistema de saúde municipal. O PAS prevê a transferência dos hospitais da prefeitura para cooperativas formadas por médicos e funcionários licenciados do Serviço Público. As cooperativas recebem da prefeitura R$ 10 por mês por morador cadastrado. Em Pirituba/Perus (bairros da zona oeste de São Paulo), onde há cerca de 250 mil cadastrados, isso significa um faturamento de R$ 2,5 milhões/mês. O plano de saúde municipal é uma das principais iniciativas do prefeito Paulo Maluf na área social. "O PAS compromete inclusive conquistas da Constituição de 88 para a saúde pública, que é o direito universal ao sistema de saúde gratuita e de qualidade", disse. "Ele (PAS) privatiza a saúde porque coloca os equipamentos e recursos humanos a serviço de cooperativas particulares e restringe atendimentos", disse Erundina. A petista disse que pretende recuperar o sistema de municipalização do transporte e os mutirões para construção de casas populares. Erundina -que foi a Campinas para participar de um seminário sobre desaparecidos políticos- afirmou ainda que defende a formação de uma aliança do PT com "setores" do PSDB, PMDB e PDT para a campanha eleitoral de 96. Texto Anterior: Comando do PT é derrotado nas prévias Próximo Texto: Universal queria 2 secretarias, diz Rossi Índice |
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