São Paulo, terça-feira, 26 de março de 1996
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Banco exige compromisso

DA SUCURSAL DO RIO

O BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) passou a exigir dos Estados, aos quais antecipa recursos de programas de privatização, o compromisso formal, expresso em lei, de que a privatização declarada será feita.
Essa exigência foi inaugurada na semana passada, no processo de aquisição de R$ 135 milhões em debêntures conversíveis em ações da Coelba (Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia).
Segundo Elena Landau, diretora da área de privatização do banco, o governo baiano deverá primeiro obter da Assembléia Legislativa do Estado a aprovação da privatização da Coelba para desfrutar das vantagens da antecipação.
O BNDES busca com isso evitar nova frustração, como a ocorrida com a compra de papéis da Cemig, a empresa de eletricidade do governo de Minas Gerais. No caso, não havia um compromisso formal, mas apenas uma intenção de privatizar, o que não se concretizou.

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