São Paulo, terça-feira, 26 de março de 1996 |
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Empresária passa 4 horas como refém
JOÃO BUSSAB
José Renato Martins, 24, e Ricardo Leme, 19, foram presos em flagrante acusados pelo crime. Maria Inês, proprietária da empresa de transportes Intramodal, disse à polícia que esperava dois filhos e a sobrinha na saída do colégio Virgem Beatíssima, por volta das 10h50, quando foi atacada. Segundo a polícia, os dois rapazes, armados com revólveres calibre 32, abordaram a empresária e a mandaram passar para o banco do passageiro de seu Fiat. A mãe de um outro aluno percebeu o sequestro e chamou a PM. Maria Inês disse que os três foram a caixas eletrônicos para retirar dinheiro. Segundo a polícia, ela estava tão nervosa com as ameaças de morte que as máquinas engoliram os cartões magnéticos. Os ladrões obrigaram, então, Maria Inês e fazer três cheques, dois de R$ 900 e um de R$ 500. A polícia localizou Maria Inês e os sequestradores na avenida Santa Catarina, quando eles voltavam à escola para pegar os filhos e a sobrinha da empresária. A polícia resgatou Maria Inês e prendeu os dois acusados. Segundo Maria Inês, os rapazes diziam o tempo todo que iam matá-la. Eles diziam conhecer a rotina da família e chegaram a apontar o marido da empresária, Wilson Serafim Abranches quando passaram por ele na avenida Morumbi. Texto Anterior: Casal é contratado há 6 anos Próximo Texto: Jatene admite que a fiscalização é falha Índice |
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