São Paulo, quarta-feira, 27 de março de 1996 |
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Campeão dá a receita Oshiro abandona a tecnologia tradicional e lucra mais JOSÉ MASCHIO
Vencedor de dois concursos nacionais de produtividade, Oshiro aposta na alta tecnologia e no preparo adequado do solo. Em 75, ele cultivava 145,2 ha. Em 95 plantou 16,94 ha. Ele produz sementes de novas variedades para o Iapar (Instituto Agronômico do Paraná) e tem aumentado sua produtividade a cada safra, desde 86. A média do Estado tem se mantido em 287 arrobas por alqueire (1.778,9 kg/ha). Nesta safra, Oshiro plantou 16,94 ha da variedade IAC 22, para multiplicação de sementes para o Iapar e está otimista. "É uma variedade tão boa como o Paraná 3 (Iapar 71), que me deu o bicampeonato nacional na safra passada", afirma Oshiro. Segundo ele, o algodão é uma cultura que responde rápido a uma boa adubação, à rotação e a um preparo de solo adequado. Ele utiliza aveia como plantio de inverno nas áreas destinadas à lavoura e faz uma preparo de solo baseado na subsolagem e aração profunda, em vez da tradicional gradagem pesada. Oshiro também não economiza na adubação (à base de potássio e nitrogênio) e na aplicação de defensivos agrícolas. Esses investimentos elevam o custo de produção para uma média de 410 arrobas por alqueire (2.541 kg/ha). Texto Anterior: Mercado depende de acordo Próximo Texto: Têxtil quer qualidade Índice |
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