São Paulo, quarta-feira, 27 de março de 1996 |
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Inflação subirá 0,47% em SP, diz a Fipe
MARCOS CÉZARI
Isso significa que, na hipótese de os demais itens que compõem os custo de vida não sofrerem aumento, somente os combustíveis farão a taxa ficar em 0,47% em abril. Com o aumento, a taxa em abril deve superar o 1% previsto anteriormente -para março a taxa deve ficar em 0,8%. Heron explica que conforme a data do reajuste, o aumento não entrará na taxa de um único mês. Isso só acontecerá se o aumento vier a partir de 1º de abril. Neste caso, o impacto será todo em abril. Na hipótese de o aumento ocorrer após a Semana Santa, metade da taxa entra em abril e metade em maio. Heron diz que o governo deverá adotar esta estratégia para dividir o impacto em dois meses. O professor espera que o aumento dos combustíveis não seja repassado diretamente aos preços dos demais produtos. Para ele, o reajuste deverá ser absorvido nas várias etapas do processo produtivo -ganho de produtividade, redução de margem de lucro etc. O setor de hortifrútis, que normalmente reajusta os preços quando os combustíveis sobem, não deverá fazer isso agora. É que, segundo Heron, os preços desses produtos já estão altos por conta das fortes chuvas nas últimas semanas. Se o óleo diesel também subir, a tarifa de ônibus deverá ter aumento em São Paulo. Heron diz que os combustíveis subiram pouco após o Plano Real -gasolina, 4,9%; álcool, 6,6% e diesel, 9,6%. Para ele, em setembro de 95 o governo deveria ter dado aumento maior, resolvendo o problema de subsídio ao Proálcool. Texto Anterior: Frentista de SP prepara greve Próximo Texto: Metalúrgicos vão punir os dissidentes Índice |
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