São Paulo, quinta-feira, 28 de março de 1996 |
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Brosol sai da concordata antes do prazo
ARTHUR PEREIRA FILHO
A empresa conseguiu pagar todas as dívidas pendentes -R$ 60 milhões- antes do prazo legal. A Brosol havia entrado com pedido de concordata em maio do ano passado. Alegou dificuldades com a queda de vendas de carburadores e com a concorrência de produtos importados. A homologação do pedido de desistência da concordata foi assinado terça-feira. Nos últimos dez meses, o número de funcionários caiu de 3.400 para 1.700 e o Bradesco, o maior credor (R$ 28 milhões), assumiu o controle acionário. O presidente da Brosol, Nelson Higino, diz que a empresa inicia a etapa de "reestruturação estratégica e operacional". Os carburadores, que chegaram a representar 100% do faturamento da Brosol, são agora responsáveis por cerca de 30%. Os novos modelos usam injeção eletrônica. Mas o mercado de reposição é grande e deve garantir a manutenção das vendas por um longo período. Para diversificar a produção, a empresa procura novos parceiros. A divisão de carrocerias (fechaduras, chaves, mecanismos de levantamento de vidros etc.), joint-venture com a Maxion, é parte do esforço de diversificação. Texto Anterior: Governo adia aumento nos combustíveis Próximo Texto: Fiat empresta US$ 180 milhões para a rede de concessionárias Índice |
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