São Paulo, quinta-feira, 28 de março de 1996 |
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Hoechst tem o maior faturamento
LUIZ ANTONIO CINTRA
Com a fusão, a Hoechst Marion Roussel passa a ser o maior laboratório hoje em atividade no Brasil, se for considerado o seu faturamento. Fusão A fusão das três grandes indústrias do setor farmacêutico se deu, no plano internacional, por meio da compra da Marion Merrel Dow pela Hoechst AG, em meados do ano passado. Mais tarde, as duas empresas se uniram à Roussel Uclaf. No Brasil, essas duas últimas empresas são mais conhecidas, pelas marcas Merrel Lepetit e Sarsa (Laboratórios Silva Araújo Roussel SA), respectivamente. A Hoechst Marion Roussel possui no Brasil duas unidades produtivas, as duas na Grande São Paulo, empregando total de 1.611 funcionários. Novalgina A linha de produtos da nova indústria tem 80 itens. Entre todos eles, a Novalgina, principal produto da marca, responde por 18% do faturamento. Parte deste montante deve ir para o desenvolvimento de produtos e a adaptação desses produtos às exigências do consumidor do Brasil. Patentes Manfred Feig diz que a aprovação de uma nova lei de Patentes, ainda em discussão no Congresso Nacional, vai facilitar os investimentos em pesquisa no país. "Essa nova lei vai estimular os laboratórios a pesquisar, já que terão a garantia de que o que for desenvolvido não será usado por outros", diz o presidente-executivo da Hoechst. As três indústrias devem ter um faturamento global de US$ 9 bilhões em 96, empregando 45 mil pessoas. No ranking mundial do setor farmacêutico, a Hoechst Marion Roussel aparece em segundo lugar, ficando atrás apenas do grupo Glaxo/Welcome. Faturamento O grupo Glaxo/Welcome faturou no ano passado US$ 10,1 bilhões, enquanto que as três empresas que hoje formam a Hoechst Marion Roussel tiveram faturamento de US$ 7,8 bilhões. Texto Anterior: McDonald's quer faturar R$ 1 bilhão Índice |
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