São Paulo, quinta-feira, 28 de março de 1996
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Telesp ganha Superliga em final confusa

DA FOLHA SUDESTE; DA REPORTAGEM LOCAL

Ingressos falsificados, brigas em quadra e supostos erros de arbitragem marcaram a conquista da Superliga masculina de vôlei, anteontem, pelo Olympikus-Telesp.
A equipe bateu o Report/Suzano, por 3 sets a 1 (15/12, 3/15, 16/14 e 16/14), em 156 minutos e fechou a série decisiva melhor de cinco, com 3 vitórias e 1 derrota.
O Suzano, que não teve os russos Olikhver e Shishikne (foram jogar o Pré-Olímpico da Europa), reclamou de supostos erros do juiz Alfio Sacchi Filho.
No terceiro e quarto sets, segundo o técnico do Suzano, Ricardo Navajas, o juiz teria errado em dois contra-ataques de sua equipe, marcando bolas fora. "As bolas bateram na quadra. O juiz de linha assinalou", diz Navajas.
Os técnicos Bebeto de Freitas (Olympikus) e Ricardo Navajas (Papel Report) discutiram durante o intervalo do terceiro para o quarto set e tiveram que ser separados.
Ambos levaram cartão vermelho. Quando o último set estava 13 a 13, Hernani, do Suzano, também levou vermelho, o que permitiu o 14º ponto do Telesp.
Ingressos falsificados
Cerca de mil pessoas foram impedidas de entrar no ginásio, em Campinas, por causa da venda de ingressos falsificados.
Segundo o supervisor do Olympikus-Telesp, João Alberto Zappali, a falsificação deve ter sido feita por cambistas.
"Os ingressos são fornecidos pela Confederação Brasileira de Vôlei, que é o mesmo modelo para todos os jogos", disse.
Segundo ele, os torcedores que tiverem ingressos carimbados pela Olympikus e que não puderam assistir ao jogo anteontem poderão receber o dinheiro de volta. Os ingressos custavam R$ 2,00 e R$ 4,00.

Com a Reportagem Local

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