São Paulo, segunda-feira, 1 de abril de 1996
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Estudo usou técnicas de RPG na aplicação das perguntas

CÉLIA ALMUDENA
DA REPORTAGEM LOCAL

Paulo, 14, e Andréia, 13, se conhecem, começam a namorar e transam. Depois de um ano Andréia engravida, não aceita a hipótese de fazer um aborto e acaba casando com Paulo.
Apesar de parecer muito real, essa história é pura ficção. Ela é tão parecida com a realidade porque foi elaborada por adolescentes para a pesquisa "Sexualidade e Plano de Vida na Adolescência".
Tudo começou em concurso da Organização Mundial da Saúde (OMS) para escolher a pesquisa que levaria verba de U$ 50 mil.
O projeto apresentado por Albertina Takiuti, 48, coordenadora do programa Pró-Adolescente da Secretaria Estadual da Saúde de São Paulo, venceu outras 17 propostas do mundo todo.
Para elaborar a pesquisa foram usadas técnicas semelhantes aos RPGs (tipo de jogo onde os participantes interpretam papéis) com 20 adolescentes de 18 a 25 anos.
O grupo dramatizou diversas situações envolvendo sexualidade e criou um questionário baseado na história de Paulo e Andréia.

LEIA MAIS
sobre essa pesquisa na pág. 5-6

Texto Anterior: É preciso cuidar da cuca para ter prazer
Próximo Texto: Resposta contradiz comportamento na vida real
Índice


Clique aqui para deixar comentários e sugestões para o ombudsman.


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.