São Paulo, terça-feira, 2 de abril de 1996 |
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Árbitros coíbem violência, e Paulista tem mais jogo
VALMIR STORTI
Com isso, aumentaram também o tempo útil de jogo e a média de gols por partida. Comparado com o primeiro turno do Campeonato Paulista de 95, o do torneio deste ano -terminado no último domingo- teve um crescimento de 14,4% de cartões vermelhos e de 38,3% de amarelos. Nos 120 jogos do turno inicial, foram cometidas 46 faltas em média, 8 pontos percentuais a menos do que o ocorrido em todo o torneio de 95 (50), voltando ao patamar alcançado em 1993. Desde o início do campeonato, a Federação Paulista de Futebol solicitou aos árbitros maior rigor na condução das partidas. "Levando-se em consideração o nível mundial da arbitragem, nosso quadro está bom. As instruções foram para que houvesse rigor", afirmou o presidente em exercício da FPF, carlos Bernardo Facchina Nunes, 57. "O que precisamos agora é reeducar nossos jogadores, porque muitas faltas estão sendo feitas em jogadas sem nenhum perigo iminente de gol", afirmou. Marcação Com o receio de uma expulsão, os defensores não estão apenas fazendo menos faltas, como também estão afrouxando a marcação. O fenômeno fez reverter uma curva que ascendia desde o Paulista-93, quando uma equipe fazia em média 146 desarmes. Em 94, essa média por partida passou para 152, cresceu para 156 no ano passado e, agora, caiu 9%, com os times realizando 142 desarmes por jogo. Com o aumento do espaço e da liberdade para criar, a média de gols por partida disparou. Em 95, houve uma média de 2,4 gols por jogo. Neste ano, a média cresceu 28%. Nos 120 jogos do primeiro turno deste ano foram marcados 373, uma média de 3,1 gols. O Palmeiras foi o responsável por tal crescimento. Seu ataque fez 61 gols em 15 jogos, o que dá uma média de 4,06 por partida. Texto Anterior: Romário, novamente Próximo Texto: Santos é a equipe mais indisciplinada Índice |
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