São Paulo, quinta-feira, 4 de abril de 1996 |
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CRONOLOGIA 11/8/95 - Banco Central decreta intervenção no Banco Econômico 12/8/95 - O senador Antônio Carlos Magalhães (PFL-BA) diz que o BC merece ser mais investigado do que o próprio Banco Econômico 13/8/95 - ACM entra na Justiça para retirar seu dinheiro depositado no Econômico 4/8/95 - O presidente Fernando Henrique Cardoso determina que o Ministério da Fazenda e o Banco Central estudem a ampliação dos limites de saque de contas correntes e poupança do Econômico. ACM negocia com FHC a substituição da intervenção pelo regime de administração especial. Uma manifestação contra a intervenção reúne 5.000 pessoas em Salvador 15/8/95 - FHC aceita proposta de estatização do Econômico pelo governo da Bahia. O interventor Francisco Barbosa critica a saída de dinheiro para o Econômico nos dias que precederam a intervenção 16/8/95 - BC exige que o governo da Bahia coloque R$ 1,8 bilhão, em dinheiro, no Econômico, para a reabertura da instituição 17/8/95 - O governador da Bahia rejeita a proposta de colocar dinheiro no Econômico 18/8/95 - BC apura a alienação de bens dos diretores do Econômico antes da intervenção 19/8/95 - BC estuda o parcelamento da dívida do Econômico 20/8/95 - O BC descarta o pagamento total da dívida externa do Econômico 21/8/95 - O BC estuda o pagamento dos clientes do Econômico por meio de títulos do BC 22/8/95 - Diretores do Econômico são acusados de desviar dinheiro 24/8/95 - ACM diz ter ações do Banco Transworld, instituição ligada ao Banco Econômico 25/8/95 - O interventor no Econômico diz que o rombo no banco supera os R$ 1,8 bilhão. O valor chegaria a R$ 2 bilhões. Agências do Econômico reabrem 27/8/95 - O BC apura empréstimos, no total de R$ 2 bilhões, feitos pelo Econômico a empresas em má situação financeira 1/9/95 - O Banco Interatlântico, do grupo Monteiro Aranha, demonstra interesse na compra do Econômico 4/9/95 - Representantes do grupo Monteiro Aranha, Banco Interatlântico e Swiss Bank, interessados na compra do Econômico, reúnem-se com o presidente do BC, Gustavo Loyola 21/9/95 - O BC não garante a reabertura do Econômico e a permanência dos 9.500 funcionários no caso de venda do banco 25/9/95 - O Banco Central aceita a proposta do interventor no Econômico, Francisco Barbosa, da venda do banco 31/10/95 - O BC limita os poderes do interventor 17/11/95 - O governo federal edita a MP da fusões entre instituições financeiras 18/11/95 - O BC decreta a intervenção no Banco Nacional 23/11/95 - O ministro Pedro Malan diz que o caso Econômico deve ter a mesma saída do Nacional 5/1/96 - BC anuncia acordo para a compra do Econômico pelo Excel. Loyola admite a possibilidade de prejuízo aos cofres públicos. 3/4/96 - Anunciado o acordo para a venda do Econômico. Texto Anterior: Como o Econômico quebrou Próximo Texto: Acordo define a venda do Banco Econômico ao Excel Índice |
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