São Paulo, quinta-feira, 4 de abril de 1996
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Postos do DF decidem voltar atrás no reajuste

HELCIO ZOLINI
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

A ameaça do governo de voltar a tabelar os combustíveis forçou ontem os donos de postos do Distrito Federal a reduzirem seus preços.
Na última terça-feira, reajustaram os preços em até 15%.
Menos de 24 horas depois da ameaça da volta do tabelamento, ainda na noite de terça, em reunião na sede do Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis e Lubrificantes do DF, eles acertaram que os 184 postos de Brasília deveriam praticar ontem aumento de no máximo 10% para o álcool e de 11,5% para a gasolina.
Com isso, o preço do litro da gasolina comum baixaria de R$ 0,67 (cobrado anteontem) para R$ 0,65. No álcool, a queda seria de R$ 0,56 para R$ 0,54.
"Não queremos bater de frente com ninguém. Cortamos na carne o nosso lucro. É uma medida de sacrifício para atender esse momento de transição", disse o presidente do sindicato, Carlos Recch.
Ele disse que esses valores serão praticados de maneira igual por todos os postos, até que as distribuidoras definam seus preços. No DF, apenas três redes respondem por cerca de 60% das revendas. Recch nega ser um cartel.

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