São Paulo, quinta-feira, 4 de abril de 1996
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Estatal sofre crise de caixa

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O atraso de um mês na concessão do reajuste dos combustíveis e a redução dos índices inicialmente combinados trouxe problemas de caixa para a Petrobrás, que teve de recorrer ao "hot money" (empréstimo de curto prazo) para fazer o pagamento da folha salarial de março, na semana passada.
A folha de pagamento da Petrobrás é de aproximadamente R$ 220 milhões, informou a empresa.
O faturamento mensal da estatal é de R$ 1,3 bilhão, valor idêntico aos subsídios ao álcool durante um ano inteiro.
O presidente da Petrobrás, Joel Rennó, despacharia ontem à noite com o ministro Malan (Fazenda), acompanhado do ministro Raimundo Brito (Minas e Energia).
Rennó faria uma avaliação dos reflexos que o reajuste de combustíveis teve sobre a estatal. A queixa da Petrobrás é que a mudança, à última hora, na orientação do reajuste dos preços acabou sendo prejudicial à empresa.

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