São Paulo, sexta-feira, 5 de abril de 1996
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Saída para acordo está mais difícil

SILVANA QUAGLIO
CARLOS ALBERTO SARDENBERG

SILVANA QUAGLIO; CARLOS ALBERTO SARDENBERG
DA REPORTAGEM LOCAL

Hipótese da federalização volta a ser discutida

São cada vez mais difíceis as possibilidades de se implementar o acordo entre os governos federal e paulista para o Banespa.
A situação deteriorou-se tanto desde 12 de janeiro, data de assinatura do acordo, que a federalização do banco, na ocasião uma hipótese afastada, voltou ao cenário.
Todos os pontos do acordo estão complicados. Na verdade, o único avanço até aqui foi um voto da Assembléia Legislativa paulista autorizando o negócio.
Todo o resto andou para trás. Até o economista Adroaldo Moura da Silva, que foi o principal negociador por São Paulo e era tido como o futuro presidente do Banespa, praticamente abandonou o barco.
Finalmente, estudos preliminares indicaram que o governo Mário Covas, ao reassumir o Banespa, teria que aplicar um ajuste brutal para reequilibrar o banco.
Segundo exercícios aos quais a Folha teve acesso, as despesas administrativas e pessoal teriam que ser reduzidas pela metade.
Reduzi-las para algo como R$ 70 milhões exigiria cortes de pessoal e fechamento de agências em tal proporção que poderia ser uma providência politicamente inviável num ano eleitoral.

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