São Paulo, sexta-feira, 5 de abril de 1996
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Chacinas aumentaram 30,7%

DA REPORTAGEM LOCAL

A Grande São Paulo já registrou 17 chacinas em 1996, um aumento de 30,7% em relação ao mesmo período do ano passado, quando ocorreram 13 chacinas.
Há um aumento de 42,8% do número de mortos em 1996. Ao todo, 60 pessoas foram assassinadas este ano. Houve ainda quatro sobreviventes. Até o dia 4 de abril de 1995, a polícia havia registrado 42 mortos nas chacinas.
"Das 17 chacinas de 96, nós já provamos que seis foram causadas por disputas ligadas ao tráfico de entorpecentes", disse o diretor do DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa), delegado Marco Antônio Desgualdo, 45.
Três teriam sido provocadas por vinganças e outras três pela ação de grupos de matadores profissionais.
A polícia não sabe o motivo de cinco das chacinas deste ano. A maioria delas foi cometida na cidade de São Paulo (11). Os outros municípios da região registraram seis casos.
A polícia diz ter identificado 11 autores de chacinas acontecidas em 1996 e esclarecido cinco casos -dois desses tiveram seus inquéritos concluídos. Apenas cinco acusados foram presos.
As duas maiores chacinas deste ano aconteceram no Capão Redondo (zona sul de SP), em 2 de fevereiro, e no Parque Santo Antônio (zona sul), em 23 de março. Em cada uma delas morreram seis pessoas. Um dos casos considerados concluídos pela polícia é a chacina do Capão Redondo.

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