São Paulo, sexta-feira, 5 de abril de 1996 |
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Estatal tem o maior índice de aumento
HELCIO ZOLINI
Segundo a Folha apurou, a BR teria majorado seus preços em até 22%, forçando os postos revendedores dos produtos Petrobrás a repassar as maiores altas para os consumidores. A Folha apurou ainda que a liberação dos preços dos combustíveis tem sido criticada no interior do próprio governo FHC. As críticas são dirigidas aos técnicos, que não previram os efeitos práticos da medida e não atentaram para o fato de a liberação estar saindo praticamente junto com o aumento do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços). Decidido no último dia 22 pelo Confaz (conselho dos secretários de fazenda dos Estados), o imposto subiu de 13% para 28%. Além disso, os técnicos do Ministério da Justiça têm dúvidas se pode existir livre concorrência entre os postos, já que eles são obrigados a adquirir os produtos que comercializam de um fornecedor exclusivo. A SDE (Secretaria de Direito Econômico) tem recebido denúncias de abusos de preços de todo o país. As maiores altas têm ocorrido no Rio Grande do Sul, onde os aumentos dos preços das distribuidoras chegam a 21%. Texto Anterior: Petrobrás quer novo aumento da gasolina Próximo Texto: Governo quer reduzir ICMS Índice |
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