São Paulo, sexta-feira, 5 de abril de 1996
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Montadoras têm melhor resultado

Cai distância em relação ao 1º Mundo

ARTHUR PEREIRA FILHO
DA REPORTAGEM LOCAL

Nos últimos dois anos, a indústria automobilística brasileira deu passos importantes para reduzir a distância que a separa do Primeiro Mundo.
A automação, que era praticamente zero (apenas 3,9% em 89), já atinge, nas fábricas mais modernas do país, índice de 40% no setor de soldagem.
A produtividade também melhorou. Em 1988, as fábricas instaladas no país precisavam, em média, 48 horas para montar um veículos. Era o pior desempenho do mundo.
Competividade
Mas no próximo relatório sobre a competividade das montadoras, preparado pelo International Motor Vehicle Program (Programa Internacional de Veículos Automotores), do MIT (Massachusetts Institute of Technology), que deverá ser divulgado nos próximos meses, o país vai mudar de posição.
"Ainda não dá para arriscar uma previsão, mas certamente deixamos a Austrália para trás e diminuímos a distância que nos separa de EUA, Japão e Europa", diz José Roberto Ferro, professor da Fundação Getúlio Vargas e autor da parte brasileira do livro "A Máquina que Mudou o Mundo", baseado no estudo do MIT sobre a indústria automobilística mundial, publicado em 90.

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