São Paulo, sexta-feira, 5 de abril de 1996
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Modelo antigo atrapalha

DA REPORTAGEM LOCAL

Em 93 e 94, as fábricas australianas levavam 32,4 horas para fazer um carro. E as fábricas japonesas, 14,7 horas.
Segundo Ferro, a indústria brasileira deu um grande salto, mas ainda está muito longe dos grandes centros de produção.
O nível de automação no trabalho de solda nas fábricas mais modernas do mundo já atinge 95%.
A concorrência com o produto importado, a partir do início dos anos 90, forçou a modernização dos carros produzidos no país.
E o crescimento do mercado permitiu a atração de novos investimentos, tanto das fábricas já instaladas como de novos interessados em montar veículos aqui.
Para Ferro, um dos obstáculos para o aumento da produtividade da indústria brasileira é o grande número de modelos antigos que continuam sendo fabricados no país.
"Existem carros que estão em produção há 15 ou 20 anos. São modelos ultrapassados, que utilizam um sistema de montagem ultrapassado".
A reunião anual dos pesquisadores do MIT que estudam a indústria automobilística mundial acontece este ano em São Paulo.
Durante três dias -de 10 a 12 de junho- eles vão apresentar e discutir com representantes de montadoras e de governos os resultados preliminares obtidos.

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