São Paulo, sexta-feira, 5 de abril de 1996 |
Próximo Texto |
Índice
Palmeiras exibe pontaria nos chutes
VALMIR STORTI
Nos jogos acompanhados pelo Datafolha, a equipe acertou, em média, 8,8 chutes no gol adversário e, no total, fez 61 gols em 15 jogos, com média de 4,06. Assim, o Palmeiras marcou 1 gol a cada 2,2 chutes certeiros. É comparando com outros ataques que se nota a eficiência dos jogadores palmeirenses nas finalizações. Por partida, a equipe de Novo Horizonte acertou 8,5 vezes o gol adversário, mas precisou acertar 7,5 vezes para marcar 1 gol. Em geral, são chutes fracos, feitos de longa distância e que não dão muito trabalho para o goleiro adversário, diferentemente das conclusões do Palmeiras. A jogada palmeirense mais comum -que resultou em mais gols- acontece pela esquerda, com os atacantes trocando passes rápidos, e a finalização sendo, geralmente, da grande área, sem muitas chances para o goleiro. Além dos gols assinalados, a equipe ainda conquista sete escanteios, o que lhe garante uma nova oportunidade de marcar quando não acerta na primeira tentativa feita. O Novorizontino só consegue quatro escanteios por partida, já que suas finalizações não demandam maior preocupação da defesa adversária. A Portuguesa, vice-campeã do primeiro turno, é o clube que mais se aproxima do Palmeiras em grau de eficiência. Os jogadores da equipe marcam a cada 2,6 chutes que acertam em seus jogos, um desempenho 15% mais fraco do que o palmeirense. O Corinthians, segundo melhor ataque do campeonato, com 37 gols, precisa chutar 24% mais vezes do que os palmeirenses para conseguir um gol. Uma das desvantagens do Corinthians é a pontaria. O Palmeiras chuta 17 vezes por partida, e o Corinthians, 16. Mas, enquanto o Palmeiras acerta 53% dos chutes que dá, o Corinthians acerta 44% de suas finalizações, e a Portuguesa, 43%. Próximo Texto: Luizão tem o maior acerto Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |