São Paulo, sexta-feira, 5 de abril de 1996 |
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Venezuelano teme o calor
ALEXANDRE GIMENEZ
Na semana retrasada, no torneio de Key Biscayne (EUA), Pereira bateu o austríaco Thomas Muster (primeiro no ranking). O venezuelano é o 82º. (AG) * Folha - O que você achou da escolha de Santos como sede das partidas? Nicolas Pereira - Faz muito calor aqui. Os brasileiros querem ganhar e não pensaram no colorido do jogo, no espetáculo. Preferia que São Paulo tivesse sido escolhida. Folha - Como será seu estilo de jogo no calor? Pereira - Sou um jogador naturalmente agressivo. A quadra não é ideal para o meu tipo de jogo. O Meligeni é o especialista nessa quadra. Folha - Ter treinado com o Meligeni por mais de um ano muda as características do jogo entre vocês? Pereira - Ele sabe como eu posso jogar e vice-versa. Estou muito ansioso por enfrentá-lo. Na última vez que jogamos em torneios profissionais (no ano passado, na Colômbia), eu ganhei. Somos amigos. Folha - Como foi ganhar do número um do mundo num torneio tão importante como o de Key Biscayne? Pereira - Na hora foi muito bom. Mas, no outro dia, já tinha outro jogo. E, com certeza, na semana que vem, vou ser lembrado pelo resultado que obtivermos contra o Brasil neste final de semana. As pessoas esquecem rápido. Texto Anterior: Confederação gasta R$ 150 mil Próximo Texto: Schumacher encara cobrança dos italianos em Buenos Aires Índice |
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