São Paulo, sexta-feira, 5 de abril de 1996 |
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Schumacher encara cobrança dos italianos em Buenos Aires GP da Argentina de F-1 tem dois treinos livres hoje JOSÉ HENRIQUE MARIANTE
O bicampeão mundial chegou anteontem a Buenos Aires, onde acontecem hoje os primeiros treinos livres para o GP da Argentina. Tentou mostrar não se importar com a série de falatórios que o colocam no meio de uma propalada crise na Ferrari. Nem com a falsa notícia, publicada pelo sensacionalista "Bild", na Alemanha, que previa para breve sua aposentadoria das pistas. A cobrança italiana parece bater de frente com a frieza do alemão, que se disse satisfeito com os resultados obtidos até agora. "Teremos problemas se não pudermos disputar o título em 1997. Agora, o máximo que podemos querer são vitórias a partir da metade do ano", repetiu o discurso feito no Brasil, na semana passada. Os italianos reclamaram depois que o alemão declarou, após a terceira colocação em Interlagos, sua decepção com o carro vermelho. "Temos muito o que corrigir. Nesta fase, marcar pontos e chegar ao pódio é o nosso objetivo. Qualquer coisa além disso superaria nossas expectativas." Essa é mesma opinião da equipe, que já iniciou o desenvolvimento da série B do chassi F310. Torcida não falta para Schumacher. Até o presidente argentino Carlos Menem expressou seu apoio ao bicampeão, que o visitou na Casa Rosada anteontem. Schumacher presenteou o político com um capacete, e este pediu uma vitória. O piloto, então, implorou ajuda. Menem respondeu: "Tudo bem, baixo um decreto". Texto Anterior: Venezuelano teme o calor Próximo Texto: Barrichello acha possível boa classificação Índice |
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