São Paulo, sábado, 6 de abril de 1996
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Surge "cultura da concorrência"

Postos fiscalizam preço uns dos outros

DA REPORTAGEM LOCAL

A liberação do preço dos combustíveis está aos poucos criando uma cultura da concorrência no setor. Agora os postos não deixam de olhar o preço que o concorrente mais próximo está praticando.
"O patrão manda a gente olhar sempre o preço do posto ao lado. Dependendo dos preços de lá, a gente pode alterar os daqui", diz Arthur Pereira, que ontem era o responsável pelo posto Mário Vicente, na avenida Ricardo Jafet (zona sul de São Paulo).
Segundo ele, o preço do combustível pode inclusive cair, dependendo justamente do comportamento da concorrência, que, no caso, é do tipo "marcação serrada".
Neste revendedor da distribuidora Esso, o preço cobrado ontem pelo litro de gasolina aditivada era de R$ 0,669 -o que representa um aumento de 13,8% sobre o preço anterior -ainda sob tabelamento.
A vantagem oferecida ao cliente, que compensa em parte o preço maior, era a possibilidade de pagar com cartão de crédito e com cheque, em ambos os casos com prazo de pagamento de 25 dias.

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