São Paulo, sábado, 6 de abril de 1996
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Estudo quer novo seguro

DA REPORTAGEM LOCAL

A proposta do governo pode dar garantias ao produtor quanto ao preço, mas não reduz seu risco quanto de quebra de safra.
Pensando nisso, dois professores do Departamento de Economia da Esalq (Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiróz) estão propondo, por intermédio de um estudo, a criação de um seguro agrícola para o produtor.
"O produtor pode vender antecipadamente e levantar recursos, mas o que acontecerá quando houver uma quebra de safra?", pergunta Adriano de Azevedo.
Juntamente com João Gomes Martines, Azevedo propõe a criação de um índice de produtividade, a ser estimado para cada região do país para cada produto.
Por exemplo, se a expectativa de produção de milho em Ribeirão Preto for de 4.000 quilos por hectare, criaria-se um contrato de produtividade, levando em conta esta expectativa.
"Na outra ponta, teríamos, por exemplo, seguradoras. Mas o próprio mercado financeiro poderia atuar", diz Azevedo.
A estimativa de produtividade seria refeita de tempos em tempos, sempre pelo mesmo instituto.
Se o clima não ajudar e o produtor colher apenas 3.500 quilos por hectare, ele tem garantido o recebimento dos 4.000 quilos.

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