São Paulo, domingo, 7 de abril de 1996
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Mercado favorece os inquilinos

O mercado de locação em São Paulo continua a favorecer quem está procurando um imóvel para alugar ou está renegociando contrato antigo.
Com o aumento na oferta de imóveis residenciais, os proprietários e as imobiliárias não conseguem impor os preços que desejam. Numa conjuntura dessas, o inquilino ganha poder de barganha, mesmo na hora de reajustes.
Pesquisa da Aabic (Associação das Administradoras de Bens Imóveis e Condomínios de São Paulo), que abrange 1.107 imóveis, mostra que o preço médio dos aluguéis novos na capital paulista registrou queda de 1% em março.
Não foi uma queda isolada. O Ipevemar, índice que acompanha a variação dos preços de imóveis ofertados para locação, teve alta de 9,16% nos últimos 12 meses, bem inferior à alta do custo de vida no mesmo período, em torno de 20%.
Em janeiro e fevereiro, informa a Aabic, estavam disponíveis em São Paulo cerca de 6.000 imóveis. Em março, o número passou para 8.300. A oferta cresceu 38,3%.
José Roberto Graiche, presidente da Aabic, explica que a classe média que procura imóveis de três a quatro dormitórios está tendo maior dificuldade para alugar.
As casas, diz ele, são mais fáceis de alugar, embora tenham preço relativo mais elevado. Mas, em compensação, não há taxa de condomínio, que em alguns prédios chega a um terço do aluguel.

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