São Paulo, domingo, 7 de abril de 1996 |
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Jordan quer uma vitória ainda em 96 Time está otimista JOSÉ HENRIQUE MARIANTE
O sonho de querer "ser grande" fica para a próxima temporada. Assim pensa seu chefe e proprietário, Eddie Jordan, irlandês de 48 anos, completados no dia 30. Foi exatamente nesse dia que ele ganhou o melhor presente que poderia esperar. Barrichello obteve a segunda colocação no gri do GP Brasil, em Interlagos, disputando com os Williams de Damon Hill e Jacques Villeneuve, os melhores carros da categoria. "O que aconteceu no Brasil foi muito bom. Na corrida também tivemos um desempenho impressionante. Mas ainda é cedo para nos incluirmos no grupo dos grandes", declarou o dirigente à Folha. Segundo ele e o diretor esportivo da Peugeot, Pierre-Michel Fauconnier, o grande passo pode ser dado até o próximo ano. "Temos muito a fazer. Mas já está ao nosso alcance uma vitória. Rubens mostrou que isso é possível, em Interlagos. Ainda falta um pouco, mas podemos chegar lá", afirmou Jordan. Esse pouco inclui viabilizar uma série de mudanças na equipe, as principais nos campos de pesquisa, desenvolvimento e testes, com o dinheiro do novo patrocinador, uma marca de cigarros inglesa. "As pessoas pensam que assinei o contrato e estou rico. Não é nada disso. Primeiro que ele não vem de uma vez. Depois, é necessário investir nas instalações, contratação de pessoal e nos testes." A equipe de testes até já existe e é formada por dois italianos, Gianni Morbidelli e Fabrizio de Simone. "Ela não foi para a pista ainda pois Rubens e Martin (Brundle) destruíram dois carros nas últimas semanas", disse, exemplificando que o patrocínio só alterou a cor do carro por enquanto. Segundo Jordan, os primeiros efeitos do desenvolvimento paralelo que uma equipe de testes permite poderá ser sentido nas corridas a partir de julho. Texto Anterior: Ferroviária; Palmeiras Próximo Texto: Motor passa por grande teste hoje, acha diretor Índice |
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