São Paulo, domingo, 7 de abril de 1996 |
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Ninjinha segue vocação esportiva da família
JOTA SANTANA
Mantendo o mesmo design da família, a Ninjinha desperta muita curiosidade por onde passa. Suas curvas são suaves e harmoniosas e permitem uma acomodação perfeita do piloto. A garupa merecia mais conforto. Sua potência máxima -não é divulgada pelo fabricante- garante altas performances em viagens de qualquer quilometragem. O limite é a resistência do piloto. Sua aceleração é tão firme e decidida que um detalhe nunca deve ser esquecido: o velocímetro marca em milhas por hora, o que significa que quando está marcando 100, na verdade se está rodando a 100 milhas/h, ou seja, 160 km/h. Pilotos sem um mínimo de experiência podem se empolgar com toda essa potência e se dar mal. O conjunto de suspensões trabalha com firmeza, mantendo a moto sempre grudada no chão mesmo em piso irregular. Ao mesmo tempo, garante conforto pela suavidade com que absorve as irregularidades, desníveis e buracos do asfalto. O freio traseiro tem sistema antitravamento para evitar "fritadas" desnecessárias do pneu em paradas mais bruscas. O dianteiro tem ação progressiva, muito eficiente. Requer sensibilidade na hora de ser acionado em situações de maior velocidade. Longa, a Ninjinha fica prejudicada nas manobras curtas e de baixa velocidade. Em compensação, as curvas de alta são feitas com motor cheio, usando toda a banda de rodagem dos pneus radiais que calçam suas rodas de liga leve. Uma moto com tanto estímulo a aventuras mereceria um marcador de gasolina no painel. Sem ele, o piloto fica à mercê da reserva, sem nenhuma possibilidade de visualização do nível de combustível. Texto Anterior: Modelo 145 tem ótimo desempenho Próximo Texto: Test drive Índice |
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