São Paulo, segunda-feira, 8 de abril de 1996
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Indústria de sabão em pó trava guerra

Setor cresce e se sofistica

CÉLIA DE GOUVÊA FRANCO
DA REPORTAGEM LOCAL

Produto vendeu 28 por cento mais
Está crescendo e se sofisticando a disputa pelo mercado brasileiro de sabão em pó, que movimentou US$ 795 milhões no ano passado, de acordo com o Instituto Nielsen.
Tradicionais fabricantes, como a Gessy Lever, estão anunciando lançamentos ou aumentando seus investimentos em marketing.
Os novos produtos tendem a ser mais modernos tecnologicamente, para atender consumidores de renda mais elevada.
Há ainda a expectativa de que outras empresas do setor de higiene e limpeza também comecem a fabricar sabão em pó no país.
Esse interesse se justifica pelo crescimento de 28%, em termos de volume, em 95. De 530 mil a 550 mil toneladas foram consumidas.
O aumento de 28% se deveu basicamente à maior frequência nas compras. Um grande número de donas de casa passou a comprar sabão em pó mais vezes. As marcas mais caras, como Omo, Quanto e Minerva, tiveram sua participação no mercado ampliada.
Além disso, investir em sabão em pó tende a ser um bom negócio porque o produto é um dos itens de uso mais difundido no país.
Pesquisas mostram que sabão em pó é consumido em 98% das casas brasileiras, diz Suzana Vivian Rozenberg, diretora da área de produtos para limpeza de roupas da Gessy Lever.
A empresa (subsidiária do grupo Unilever) continua com a estratégia de oferecer produtos para diferentes necessidades e com preços diferentes: lançou o Omo Cores, uma variação da marca mais consumida no país. O Omo Cores promete tirar manchas de roupas coloridas, sem desbotar ou manchar.

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