São Paulo, quarta-feira, 10 de abril de 1996 |
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Carro usado em roubo de R$ 6 mi é achado Kombi foi incendiada em SP ISNAR TELES
O assalto, que aconteceu no domingo, foi o maior ocorrido no país nos últimos dois anos, segundo a polícia. O veículo (placas CAU-9718, de São Paulo) foi abandonado queimado no bairro do Guaçaí, divisa de Caçapava com Taubaté. O local dá acesso à via Dutra, possível rota de fuga dos 12 assaltantes. Segundo a PM, a Kombi -com o logotipo da empresa Protege- teria sido roubada em São Paulo. Ela foi usada no transporte do dinheiro. O delegado da DIG de São José (Delegacia de Investigações Gerais), Osmar Henrique de Oliveira, que investiga o assalto, designou ontem uma equipe de peritos para o local para tentar obter alguma pista que leve à quadrilha. A única prova material do caso até então era um carro Gol utilizado na fuga pelos assaltantes. O carro foi encontrado no distrito de Eugênio de Melo, em São José. O assalto Os 12 assaltantes roubaram os R$ 6 milhões do caixa-forte da Protege depois de manter como reféns o gerente da empresa, Mário César Trilha, sua mulher e três filhos. O grupo manteve a família sob a mira de pistolas e metralhadoras por 12 horas. Depois seguiu para a empresa, onde praticou o roubo. Para entrar na empresa, o gerente teve que informar aos seguranças que os assaltantes eram "auditores" da matriz da Protege. O circuito fechado de TV da empresa não teria filmado o grupo, segundo a polícia. A DIG de São José já tomou os depoimentos do gerente da empresa e de seus familiares. Trilha não quis dar declarações à imprensa por temer represálias dos assaltantes. Texto Anterior: Ladrões são presos em furto a banco Próximo Texto: Semáforos com câmeras já são 24 em São Paulo Índice |
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