São Paulo, quarta-feira, 10 de abril de 1996
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Curvas de Bo Derek são perigo para o rei da selva

INÁCIO ARAÚJO
DA REDAÇÃO

Em dia de baixa, por que não dar uma chance a Bo Derek? Afinal, "Tarzã, o Filho da Selva" (SBT, 13h35) foi feito para ela pelo marido John.
E Tarzã (Miles O'Keefe) existe como um acessório indispensável à presença de Jane (Bo Derek) na selva. Ele está lá para exorcizar os perigos que a rondam. Se Tarzã ainda estivesse na moda, Jane/Bo seria a única ameaça a seu reinado.
A ambição do filme é uma, nada mais: colocar em relevo as nada desprezíveis formas de Bo.
Mas um problema parece ameaçar o todo (empetecado): Bo é um conjunto de curvas alucinantes a que nenhuma alma parece dar vida. Ela passeia de lá para cá sem que qualquer entusiasmo pareça abalá-la.
Tem a seu lado a beleza e a consciência da beleza. Isso parece bastar-lhe. Não tem a loucura de Rita Hayworth, a angústia de Marilyn Monroe, o desejo de afirmação de Sharon Stone.
É uma mulher às antigas. Talvez a idéia de trazer Tarzã à selva seja uma maneira de encontrar um companheiro à altura para Bo: atlético e fora de época.
(IA)

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